10 de dezembro de 2009

Agricultura familiar:mais 28 mil famílias serão beneficiadas com crédito fundiário

Até agora 77 mil famílias já foram beneficiadas com crédito do Fundo de Terras e da Reforma Agrária. Para 2010 a previsão é de que mais 28 mil famílias recebam os recursos que devem ser utilizados na consolidação da agricultura familiar.
Por meio do Crédito Fundiário, as famílias podem usar os recursos para a estruturação da infra-estrutura necessária para a produção, assistência técnica e extensão rural. Além da terra, o agricultor pode construir sua casa, preparar o solo, comprar implementos no valor total de até R$ 40 mil. O financiamento pode tanto ser individual quanto coletivo.
Para receber os créditos os trabalhadores rurais devem se dirigir aos sindicatos diretamente nos municípios. Outra alternativa é procurar os governos estaduais, que são os executores do programa. São duas modalidades básicas para receber os recursos. A primeira para as famílias de agricultores que recebem até R$ 9 mil por ano, e a segunda para as famílias com renda de até R$ 15 mil por ano.
Desde que foi criado, em 2003, o Programa Nacional de Crédito Fundiário já intermediou a aquisição de 1,3 milhão de hectares destinados à implantação de projetos com base na agricultura familiar. Além disso, já foram investidos aproximadamente R$ 2 bilhões em projetos sociais e produtivos.
“A melhoria da qualidade de vida das famílias beneficiadas por meio do acesso a terra, casa, energia, água e geração de renda indicam o sucesso do Crédito Fundiário como uma política de combate à pobreza rural e de desenvolvimento rural sustentável”, afirmou o secretário de Reordenamento Agrário, Adhemar Lopes de Almeida.
O programa já beneficiou trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra (incluindo grupos de jovens, mulheres e negros). Para o agricultor beneficiado, a qualidade de vida foi apontada como o principal ponto positivo do Programa. “Hoje não trabalhamos para os outros, trabalhamos para nós mesmos e isso por si só é uma grande conquista. Pudemos aumentar nossa renda e continuar vivendo no campo com dignidade”, afirmou Francinaldo Silva de Luna, beneficiário da Fazenda Carrasco, em Esperança (PB).


FONTE:http://www.pt.org.br

Um comentário:

Reginaldo Carvalho disse...

Em toda e qualquer obra publica licitada é obrigado por lei ter a placa com invormações da referida obra a ser executada, porém a obra da academia das cidades é uma exerção. Porque não colocaram o valor da obra, o inico e o termino juntamente com o nome da empresa (ou gata) que esteja executando o serviço, só aqui em Serra Talhada acontece isso,alguem me explica porque essa foge da regra e da lei?