19 de maio de 2011

CECOR promove oficina de aproveitamento de alimentos

Nos dias 14 e 15 de maio, aconteceu na sede do CECOR a Oficina de Aproveitamento Total de Alimentos Agroecológicos. O encontrou foi ministrado pela economista doméstica, Josineide Custódio. A ação é uma iniciativa do “Projeto Construindo um Sertão Sustentável e Solidário”, apoiado pela União Européia e Serviço Internacional Brasil.
Segundo a técnica do CECOR, Kelle Souza, a proposta da Oficina foi fomentar a ampliação do consumo dos produtos da agroecologicos pelas famílias agricultoras, bem como ofertar refeições prontas, saudáveis e a preços acessíveis, nas Feiras Agroecológicas reduzindo assim, o número de pessoas em situação de insegurança alimentar e a melhoria da saúde todos das famílias agricultoras. “O encontro também contribuiu para a prevenção e o combate a uma série de problemas relacionados à alimentação inadequada, como a desnutrição, obesidade, diabetes e hipertensão e outras doenças ligadas ao consumo de alimentos poucos saudáveis”, enfatizou.
Cerca de 40 pessoas, entre homens e mulheres das comunidades rurais, receberam dicas de bons hábitos alimentares e de higiene, além de tratar mais profundamente sobre a importância da saúde, estilo de vida e alimentação saudável, valor nutritivo e a sua funcionalidade.
Outra pauta da Oficina foi também resgatar e estimular os hábitos e práticas alimentares regionais relacionadas ao consumo de alimentos locais, de baixo custo e com alto valor nutritivo. No final do encontro, os participantes colocaram a “mão na massa” e praticaram o que aprendeu durante os dois dias de curso.
“Para os agricultores e agricultoras estes momentos são importantes tanto para troca de experiências como também uma oportunidade de conhecer o preparo de alimentos produzidos e que não são consumidos por não terem o hábito de consumo”, explicou a economista Josineide Custódio.
De acordo com a agricultora Lucilene Gomes, da comunidade Poço do Serrote, município de Serra Talhada, muitas vezes as famílias não consomem outros alimentos por não saberem seu valor nutricional e seu preparo. “Eu produzo berinjela e nunca tinha comida. Agora, sei que é gostosa, nem sei se vai sobrar para vender”, disse entusiasmada.




FONTE: SITE DO CECOR

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